Já conhecida no circuito nacional e internacional, a
karateca de 21 anos escreveu definitivamente seu nome na história do
esporte ao subir ao pódio na competição que está acontecendo em Toronto,
no Canadá.
Optar pelo karatê como esporte e abdicar do balé – que era o gosto de
sua mãe – foi uma decisão acertada da atleta mossoroense Aline de
Paula. Já conhecida no circuito nacional e internacional devido aos
vários títulos importantes que soma na carreira, a karateca de 21 anos
escreveu definitivamente seu nome na história do esporte ao se tornar,
na noite de quinta-feira, 23, a primeira desportista da cidade a
conquistar medalha em um Pan-Americano, o de Toronto, no Canadá. Ela
subiu ao pódio representando o país e comprovou que o bronze também
reluz muito. No ano de 2011, quando o Pan estava sendo realizado em Guadalajara,
no México, Aline traçou o seu grande objetivo ao assistir as competições
do karatê pela televisão. Ali, aquele momento muitas vezes rotineiro de
telespectadora, despertava-lhe a certeza de que, estar na seleção
brasileira e defender as cores da pátria quatro anos depois, era o sonho
a ser alcançado. Uma meta palpável para quem já se destacava e
pretendia se profissionalizar. O resultado daquele desejo de quarto ano atrás não é apenas o bronze,
mas também o sorriso dela, do pai Yogo de Paula, da mãe Waleska de
Paula, do irmão João Frederico e dos avós Paulinho e Dona Linda, que
acompanharam a medalhista em Toronto. E porque não dizer que é a
recompensa estampada no orgulho que todos os mossoroenses hoje sentem ao
propalar vendo-a na TV: “Essa é Aline, de Mossoró!”? Talvez isso explique porque Aline de Paula ‘viralizou’ nas redes
sociais durante toda a quarta e quinta-feira passadas. Postagens,
curtidas e compartilhamentos levavam o incentivo direto para o Canadá,
inflamando nela o compromisso de conduzir os nomes de uma cidade e de um
país para as primeiras colocações. O pódio era a meta, alcançada. Para chegar até o bronze, Aline desejou o ouro e esteve no caminho
dele. A derrota na semifinal (-50kg) para a dominicana Ana Villanueva –
que na final se sagrou bicampeã -, por dois pontos a um, tornou
impossível o sonho dourado, mas não tirou dela o brilho de ser
medalhista. Na trajetória, em quatro lutas no Pan, Aline venceu duas
pelo Grupo B, perdeu uma ainda na fase de grupos e perdeu para
Villanueva na semifinal.Fonte: Assecom/Gazeta do Oeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário