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sábado, 9 de maio de 2015

Padang vê renovação de patrocínio da Caixa com o América como ‘improvável’

As mãos estão quase lavadas. Essa é a sensação ao conversar com o vice-presidente de marketing do América, Alex Padang, sobre a renovação do patrocínio de R$ 2 milhões com a Caixa Econômica Federal. A queda da equipe para a Série C do Brasileiro é a principal razão pelo iminente fim do apoio do banco estatal ao clube.
Presidente Alex Padang avaliou de forma positiva sua passagem pelo clube (Foto: Wellington Rocha)
Alex Padang quer aumento do número de sócios para brigar
pelo acesso (Foto: Wellington Rocha)
O América ainda não desistiu, segundo o presidente. Algumas tentativas estão sendo realizadas pelo clube, mas o assunto já começa a ser tratado como chances improváveis de ter um final feliz. “As perspectivas se esgotaram”, afirmou Padang. Alex, que estava afastado de funções diretivas do clube desde que Gustavo Carvalho assumiu a presidência, passará a ocupar novamente um cargo como dirigente, depois de deixar a presidência no passado. Sem pestanejar, ele aponta os problemas financeiros do clube e a perda de receita para este ano de 2015, estimada em R$ 6 milhões, como principais motivos para o licenciamento de Carvalho. O ex-mandatário Hermano Morais assume a função executiva para tentar repetir a “dobradinha” de 2011, quando os rubros em condições semelhantes, acabaram por conquistar o retorno à Série B do Brasileiro. “As duas fontes de renda tiveram fim, uma das razões pelas quais Gustavo se licenciou. Entreguei o clube com mais de quatro mil sócios, mas hoje tem para contar apenas com 1,7 mil. Precisamos recuperar o quase três mil sócios para podermos viabilizar o acesso. É nessa hora de dificuldade que o América cresce, porque tem seu torcedor que ama e acredita no clube”, afirmou. Padang admite que ainda que consiga recuperar os sócios, não será possível recuperar o valor integral perdido com a saída das cotas e patrocínio do clube após o descenso. O dirigente, inclusive, rememora seu retorno ao clube ocorrer mais uma vez, em meio a turbulências financeiras e é do ponto de vista técnico.
Diretor de futebol, Eliel Tavares, negocia saída de jogadores (Foto: Wellington Rocha)
Clube passa por dificuldades financeiras (Foto: Wellington Rocha)
“Não dá para comparar, queremos ao menos sobreviver. Minha história no América e entrar sempre em momentos de dificuldade. Entreguei América em situação privilegiada, volto agora porque confio na torcida. Nunca fiz chamamento que a torcida tenha negado. Voltei para s finais porque Gustavo convocou. E agora, acredito que nossas chances existem. Em 2011 estava tão difícil quanto, mas jogando fora. Não tínhamos time, mas agora temos. América precisa estar unido de cima para baixo, especialmente a torcida”, destacou.
Ano fundamental
Para o presidente de marketing dos rubros, o ano de 2015 será mais do que o ano do centenário. Segundo Alex, será um ano decisivo para a história do clube e a torcida do clube terá papel fundamental. “Não só pelo acesso, mas será um ano decisivo pra a história do América. Se conseguir acesso, trilha caminho para se reencontrar. Se não conseguir, vai ter que rebolar para conseguir competir as competições que terá pela frente. Corre o risco de virar um time sem forças, mas não vai. Se o risco de renovar com a Caixa é de 10%, é improvável, a chance de renovar com nosso torcedor é de 99%”, concluiu. A diretoria do América corre contra a o tempo para deixar a equipe pronta para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. A estreia rubra acontece no próximo dia 17 de maio, no estádio Zinho de Oliveira, em Marabá, no Pará, contra o Águia.
Por Bruno Araújo/Portal no Ar

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