Laurent Gillieron
O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman,
disse que a passagem da tocha vai ser histórica
Durante
o revezamento, 10 mil pessoas deverão carregar a tocha olímpica. Ela
será acesa em Olímpia, na Grécia, e percorrerá o país europeu durante
uma semana antes de desembarcar no Brasil. Até a chegada ao Maracanã, na
cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, em 5 de agosto de 2016, a tocha
terá passado por 250 cidades, incluindo todas as capitais. O percurso
terá 20 mil quilômetros de estrada e 10 mil milhas pelo ar ao longo de
25 semanas. As cidades que receberão a passagem da tocha serão
anunciadas em maio. “Vamos ter muitas emoções nesta caminhada e
aqueles que tiverem esta oportunidade (de carregar a tocha) estarão
escrevendo a história das suas vidas”, disse o presidente do Comitê Rio
2016, Carlos Arthur Nuzman. “Eu tive a honra de poder carregar a
tocha em várias edições do Jogos Olímpicos, mas a maior emoção que tive
foi receber a chama olímpica das mãos do presidente Mandela para trazer
pro Rio, em 2004”, recordou Nuzman. “Para isso estive na prisão em que
ele esteve, estive com ele na cela e dali saiu a caminhada da chama
olímpica, que foi acesa pela primeira vez em nosso País, no estádio do
Maracanã, pelo Pelé”. O revezamento da tocha olímpica foi
iniciado nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Na Olimpíada de
Barcelona, em 1992, a Coca-Cola tornou-se patrocinadora do revezamento e
desde então esteve em 11 edições, incluindo as dos Jogos de Inverno.
Nesta edição, Bradesco e Nissan também patrocinam. Serão os
patrocinadores que irão definir o processo de escolha de quem irá
conduzir a tocha. Uma pergunta relativa à possibilidade de
protestos durante os 100 dias do revezamento da tocha olímpica e a
menção a eventuais atrasos em obras para os Jogos rendeu um breve
momento de mal-estar na cerimônia festiva realizada nesta quinta-feira,
no Rio. O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e
representantes de empresas patrocinadoras do evento garantiram a
segurança e pediram o fim do “pessimismo”.Fonte: Tribuna do Norte
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