O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Estádio Frasqueirão recebe vistoria do Ministério Público e FNF nesta sexta

Sem condições de receber jogos oficiais desde o mês de novembro do ano passado, o Estádio Frasqueirão ainda está com o laudo do Corpo de Bombeiros vencido. Nesta sexta-feira, dirigentes do ABC, representantes do Ministério Público do Rio Grande do Norte e o presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, farão uma vistoria na praça esportiva, às 11h. O objetivo da visita é para que as três entidades fiquem por dentro das obras de readequação que estão sendo realizadas no estádio, após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em julho de 2014.
Estádio Frasqueirão - Natal - reforma (Foto: Carlos Arthur da Cruz/GloboEsporte.com) 
Frasqueirão recebe obras de readequação a pedido
dos Bombeiros (Foto: Carlos Arthur da Cruz/GloboEsporte.com)

Um dos responsáveis em fiscalizar os estádios potiguares é o promotor de justiça Luiz Eduardo Marinho, que integra a comissão de implementação do Estatuto do Torcedor no RN. Segundo o promotor, as entidades ligadas ao futebol potiguar precisam de uma maior cobrança quando o assunto é a segurança do torcedor. Para a disputa da primeira divisão do Campeonato Potiguar 2015, nove estádios estão cadastrados, mas necessitam de vistorias anuais para a sua utilização. Em Natal, estão disponíveis a Arena das Dunas e o Estádio Maria Lamas Farache - Frasqueirão; em São Gonçalo do Amarante, o Estádio Luis Rios Bacurau - Ninho do Periquito; em Ceará-Mirim, o Estádio Manoel Dantas Barreto - Barretão; em Santa Cruz, o Estádio Iberê Ferreira de Souza - Iberezão; em Goianinha, o Estádio José Nazareno do Nascimento - Nazarenão; em Assu, o Estádio Edgar Borges Montenegro - Edgarzão. Já os estádios Senador Dinarte Mariz - Marizão, em Caicó; e o Professor Manoel Leonardo Nogueira - Nogueirão, em Mossoró, são os que apresentam as estruturas mais precárias. Ontem (quarta-feira) tive uma conversa com o presidente da FNF, José Vanildo, e já temos um raio x dos problemas dos nossos estádios. Das praças esportivas, as que estão nos trazendo mais preocupação são as de Mossoró e Caicó. Essa duas precisam de uma conversa mais alongada, porque todos os laudos estão vencidos e, consequentemente, os locais estão interditados. As demais, são interdições simples e que podem ser resolvidas e adequadas mais rapidamente - revela. Na vistoria ao Frasqueirão, os representantes de ABC, Ministério Público e FNF devem observar as últimas intervenções promovidas no local, que segundo o vice-presidente administrativo e de relações institucionais do clube, Rogério Marinho, são "mais de 300 adequações no nosso estádio, e elas foram efetuadas em quase 90%", conforme explicou nesta semana.

Abandono do dinheiro público

Com exceção aos estádios de futebol da Grande Natal, que são administrados ou por empresas ou são patrimônios de clube, as praças esportivas do interior do Rio Grande do Norte são de propriedade ou do governo estadual ou das prefeituras municipais. Nesses casos, como os locais não possuem calendários esportivos durante o ano inteiro, acabam sofrendo com o abandono e com a falta de manutenção. Em Mossoró, o Estádio Nogueirão foi municipalizado e enfrenta uma grande reforma, a pedido do Corpo de Bombeiros. Nesta sexta-feira, prazo estabelecido após acordo entre prefeitura e Bombeiros, as obras na edificação e o plano emergencial de segurança serão entregues. Um nova vistoria será realizada para que o Nogueirão possa receber o laudo técnico e sedie os jogos de Baraúnas e Potiguar no estadual deste ano. Quanto ao Estádio Marizão, em Caicó, a situação é semelhante e o estádio está agonizando. O Corintians-RN, representante da cidade na competição, acertou uma parceria com a prefeitura para fazer pequenos ajustes no local. O promotor Luiz Eduardo Marinho enfatiza ainda que as administrações municipais precisam formalizar um suporte que dê garantias à manutenção das praças esportivas, para que os locais não enfrentem períodos de abandono em uma grande parte do ano. Esses laudos possuem um prazo estipulado de validade. O natural é que essas praças tivessem sempre um cuidado necessário e adequado para com o vencimento. ocorre que muitos desses estádios não tem um calendário fixo, ficando abandonados, principalmente pelos governos municipais. Infelizmente, o problema se repete ano a ano, mas desta vez, nós estamos sendo rigorosos. Se o estádio é municipal, compete ao Executivo zelar pela coisa pública, e cabe até um recurso contra a prefeitura, com a instalação de um processo administrativo junto as comarcas locais, para se avaliar a justificativa do estado de abandono de algumas praças esportivas - ressalta.
Por Natal

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