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sábado, 20 de dezembro de 2014

FNF critica o poder público e o empresariado


Apesar do crescimento este ano e da perspectiva de avanços para 2015, em relação a média de público nos estádio do Rio Grande do Norte, a Federação revela que a ascensão esbarra numa suposta falta de apoio do poder público e da iniciativa privada no Estado. “Apesar da total ausência e apoio do governo do estado, prefeitura do Natal, das prefeituras do interior e das empresas privadas em sua maioria do Rio Grande do Norte, a expectativa é a melhor possível. Lamentavelmente a questão cultural ainda é uma fator local impeditivo para o crescimento. Temos o reconhecimento nacional onde a nossa federação apesar das aves de agouros está bem posicionada como uma dos melhores do Brasil, mas alguns poucos ainda insistem em não querer ver”, critica José Vanildo, presidente da FNF. O dirigente compara a questão do público local com o de Pernambuco, onde afirma que a cerca de 75% dos presentes recebem ingressos frutos de apoio de programas tributários que fomentam a cobrança do imposto. José Vanildo defende uma maior presença, no futebol potiguar, por parte do poder público. Segundo o “cartola”, ABC e América divulgam o destino Rio Grande do Norte mais que qualquer outra campanha publicitária. “Quem mais divulga este destino turístico?”, pergunta o dirigente. “ABC e América jogam 80 vezes com transmissão ao vivo para todo País. Isso é divulgação a custo zero. O poder público tem que repensar. Feio é não aplicar bem os recursos”, reclamou. Para Vanildo, os investidores locais, sejam públicos ou privados precisariam compreender o futebol de uma maneira diferente. “Eles estão vendo a questão do futebol voltado para a soluções individualistas. Futebol tem que ser uma ação conjuntural, que atenda a todos”, alertou. O presidente da FNF também fez críticas aos clubes que afirmam ser deficitário o nosso Estadual. “O Estadual é o mais valioso projeto do futebol em nível do Estado. Se não ganha com o público ganha com vagas para competições nacionais que valem muito em dinheiro. Nosso campeonato é rico e importante. É uma meia verdade dizer que é deficitário. Deixem eles de participar do Estadual para ver qual o rombo que ficará na conta deles. Se não valesse porque participariam? Isso é uma avaliação primária. Se você avaliar não é só público, são princípios técnicos e vagas em outras competições. O prêmio é milionário que são as vagas nas competições nacionais, é o marketing, etc, não é só público”, desabafou.
Fonte/Tribuna do Norte

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