O suspeito foi ouvido nesta tarde na Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações, no bairro do Alecrim. O hotel em que se hospedaram as duas seleções e o empresário junto a sua família reclama uma dívida de R$ 40 mil deixada por ele. Segundo informou o chefe de investigações da delegacia, João Xavier, André de Paula da Silva teria pago antecipadamente as despesas no valor de R$ 20 mil com um cheque. Nesta quinta, o banco informou a falta de “fundos” e funcionários do hotel fizeram a denúncia. Policiais militares encaminharam André para a delegacia, onde foi ouvido e liberado em seguida pela ausência do flagrante e de um mandado de prisão contra ele. Não há registros de outros delitos em seu nome. A identidade do empresário, entretanto, não pôde ser confirmada por problemas no sistema de consulta. Chamou atenção dos policiais o fato de o pagamento feito ao hotel ter sido feito com um cheque de uma terceira pessoa, cuja proprietário foi classificado como “amigo” pelo próprio André. Entretanto, questionado sobre o nome, endereço e telefone, ele disse não saber informar. Ainda não há confirmação se o processo seguirá para a 15ª Delegacia de Polícia Civil, em Ponta Negra, ou se continuará sob a responsabilidade da Delegacia de Defraudações que normalmente investiga casos relacionados a valores superiores a 30 salários mínimos ou pouco mais de R$ 21 mil. Como o prejuízo alegado pelo hotel é de R$ 40 mil, o destino do inquérito deve ser definido nesta sexta-feira. O empresário deve ser indiciado por estelionato, crime cuja pena vai de um a três anos de reclusão. Pela característica do crime, caso seja considerado culpado, ele deve responder em regime semiaberto ou com penas alternativas.
Por Bruno Araújo
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