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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Promotor de Brasil x Argentina presta depoimento após denúncia de ‘calote’ em hotel

O Desafio Internacional de Futebol Brasil x Argentina terminou no domingo, mas ainda repercute em Natal. Após a série de ausências de jogadores no amistoso, a presença de um “sósia” do argentino Caniggia em campo, agora o evento ganha as páginas policiais. O empresário André Luiz de Paula Moreira da Silva, diretor da Agência Fênix Sports, será alvo de inquérito pelo suposto “calote” aplicado em um hotel da Via Costeira.
Carioca André de Paula chegou a entrar em campo pelo time do Brasil (Foto: Wellington Rocha)
Carioca André de Paula chegou a entrar em campo pelo
time do Brasil (Foto: Wellington Rocha)
O suspeito foi ouvido nesta tarde na Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações, no bairro do Alecrim. O hotel em que se hospedaram as duas seleções e o empresário junto a sua família reclama uma dívida de R$ 40 mil deixada por ele. Segundo informou o chefe de investigações da delegacia, João Xavier, André de Paula da Silva teria pago antecipadamente as despesas no valor de R$ 20 mil com um cheque. Nesta quinta, o banco informou a falta de “fundos” e funcionários do hotel fizeram a denúncia. Policiais militares encaminharam André para a delegacia, onde foi ouvido e liberado em seguida pela ausência do flagrante e de um mandado de prisão contra ele. Não há registros de outros delitos em seu nome. A identidade do empresário, entretanto, não pôde ser confirmada por problemas no sistema de consulta. Chamou atenção dos policiais o fato de o pagamento feito ao hotel ter sido feito com um cheque de uma terceira pessoa, cuja proprietário foi classificado como “amigo” pelo próprio André. Entretanto, questionado sobre o nome, endereço e telefone, ele disse não saber informar. Ainda não há confirmação se o processo seguirá para a 15ª Delegacia de Polícia Civil, em Ponta Negra, ou se continuará sob a responsabilidade da Delegacia de Defraudações que normalmente investiga casos relacionados a valores superiores a 30 salários mínimos ou pouco mais de R$ 21 mil. Como o prejuízo alegado pelo hotel é de R$ 40 mil, o destino do inquérito deve ser definido nesta sexta-feira. O empresário deve ser indiciado por estelionato, crime cuja pena vai de um a três anos de reclusão. Pela característica do crime, caso seja considerado culpado, ele deve responder em regime semiaberto ou com penas alternativas.
Por Bruno Araújo

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