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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Baraúnas dispensa quatro jogadores para reduzir a folha

O goleiro Ramon foi um dos dispensados pelo Baraúnas (Foto: Wilson Moreno
O goleiro Ramon foi um dos dispensados pelo Baraúnas
Tendo enfrentado uma greve dos jogadores por salários atrasados, e sem bater as contas entre receitas e despesas, o Baraúnas tenta trabalhar agora com o que de fato pode contar, sem se aventurar a doações. Visando reduzir sua folha de pagamento, o clube decidiu dispensar quatro jogadores. O goleiro Ramon, os meias Idelvando e Juninho Bahia, e o atacante Temisson, foram comunicados do desligamento. De acordo com um dirigente leonino, a dispensa foi puramente por questões financeiras, e não passou pelo crivo do técnico Isaías que, nesse caso, ficou de mãos atadas. Apesar da decisão, pelo menos dois dos dispensados procuraram a diretoria para um acordo e continuarem no grupo. Foi o que informou o jornalista Marcos Santos, durante o programa Tela Esportiva (TCM – Canal 10), nesta sexta-feira (29). Juninho Bahia e Temisson propuseram ficar, mesmo sem salários. A intenção é manter forma e continuar disputando a competição nacional, vez que neste momento não há perspectivas de transferência interna. A diretoria ainda não se pronunciou à respeito. Mesmo com as dispensas, o Baraúnas deve receber mais dois jogadores para recompor o elenco. Eles virão à custo zero, patrocinados por um empresário com ligações estreitas com o clube.
Diretoria paga um mês e jogadores suspendem a greve
Jogadores do Baraúnas receberam um mês de salários e interromperam a greve. (Foto: Wilson Moreno)
Jogadores do Baraúnas receberam um mês de salários
e interromperam a greve. (Fotos: Wilson Moreno)
Surtiu efeito a greve dos jogadores do Baraúnas, realizada na tarde da quinta-feira (28), por conta da falta de pagamento. À noite, a diretoria do clube conseguiu levantar a importância que faltava para completar um dos dois meses de salários atrasados. Parte do repasse foi feito aos atletas ainda à noite, e a complementação nesta manhã. Com isso, os jogadores, que cruzaram os braços na tarde anterior, retornaram aos treinos. De acordo com alguns atletas, ainda há um mês de salário atrasado. “Pelo menos diminuíram a conta. Ficar trabalhando sem receber nada é que não dá”, comentou um deles, preferindo o anonimato. A folha do Baraúnas na Série D gira em torno de R$ 47 mil. A única receita concreta do clube é o repasse de R$ 25 mil mensais da Prefeitura, de um total de R$ 100 mil de patrocínio. Para completar o pagamento da folha quitada nesta manhã, os diretores recorreram a um dos torcedores do clube. O dinheiro foi obtido em forma de empréstimo e será ressarcido tão logo o Baraúnas receba o próximo repasse do Município. Com isso, sem bater as contas, o Leao do Oeste tende a enfrentar novamente a insatisfação do grupo de jogadores, caso eles continuem sempre com um ou dois meses de salários atrasados. A greve desta quinta-feira foi a terceira (ou quarta) em um ano no clube, todas pelo mesmo motivo, a falta de pagamento. Ano passado, enfrentando três meses sem receber salários, os jogadores paralisaram suas atividades antes do jogo contra o Santa Cruz, pela Série C. Retornaram, à pedido dos diretores, para enfrentar o clube pernambucano em Recife, sob a promessa de pagamento. Jogaram, mas em seguida retomaram a greve pelo não cumprimento da promessa feita pela diretoria. No início deste ano, durante o Estadual, nova greve. E agora, um novo movimento paredista que interrompeu os treinos por um dia.


Fábio Oliveira/F9.net.br

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